quinta-feira, 18 de abril de 2013

Campanha contra homofobia iniciada por torcidas em BH ganha novas adesões pelo país


 
Publicado pelo UOL Esportes
Por Bernardo Lacerda
 
O movimento das torcidas de futebol do Brasil, via redes sociais, contra a homofobia, que teve o Atlético-MG como pioneiro, continua ganhando adesões de torcedores de outros clubes e segue unindo rivais históricos. Depois de adeptos do Cruzeiro, Palmeiras e Corinthians também criarem páginas no facebook, foi a vez da dupla Grêmio e Internacional e do Bahia se juntarem à campanha, que começa a se tornar nacional.
 
Assim como os outros times do futebol brasileiro, a dupla GreNal entrou na luta contra a homofobia. Torcedores dos dois times criaram páginas chamadas “Queerlorado” e “Grêmio Queer no Facebook”. Parte da torcida do Bahia, por sua vez, adotou a medida e também divulgou a página.
 
“Gremistas também estão pelo respeito à diversidade no futebol! Vamos usar este espaço para debater o respeito às diferenças por um futebol sem homofobia, machismo, racismo e sexismo”, escreveu o administrador da página “Grêmio Queer”.
 
“Essa página foi idealizada por torcedores/as do EC BAHIA no intuito de dizer BASTA ao machismo, homofobia sexismo e racismo no futebol brasileiro. Nosso amor pelo EC BAHIA e por futebol não combina com nenhuma forma de preconceito e violência”, disse o dono da página do Bahia, que não se identificou.
 
 
 
A página da dupla de times do Sul do Brasil tem recebido apoio. Ao todo, são mais de 700 curtidas de torcedores do Internacional e também do Grêmio. Porém, como aconteceu com os outros movimentos, as críticas também foram grandes por meio do Facebook.
 
“Neste exato momento estou inclinado a deixar todas estas postagens absurdas que temos recebido, de torcedores do NOSSO TIME”, escreveu o idealizador da página “Queerlorado”, referindo-se aos xingamentos à iniciativa.
 
A primeira página no facebook a criar o movimento de luta contra a homofobia e que foi seguida por torcidas de Palmeiras, Corinthians, Internacional, Grêmio, Bahia e Cruzeiro, foi a “Galoqueer” feita pela torcida do Atlético. Idealizadora e dona da página, que prefere não se identificar, pretende levar o movimento para dentro dos estádios, durante os jogos.
 
 
 
O nome escolhido, “Galo Queer”, página criada na terça-feira da semana passada, faz referência ao termo inglês que significa algo estranho, fora do comum ou padrões. Mas é utilizado erroneamente no Brasil para se referir a homossexuais. Na última quinta-feira, inspirados na ideia atleticana, cruzeirenses também criaram uma página semelhante, chamada “Cruzeiro/Anti-homofobia”.
 
 

Secretário Nacional do PSC (partido de Feliciano) se diz a favor do casamento gay e revela que partido tem gays


 
Publicado pelo Diário de Pernambuco
 
Não bastassem as polêmicas geradas pelo pastor e deputado Marco Feliciano (PSC-SP) frente à opinião pública, deputados e ministros, o presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal começa a encontrar posições e opiniões contrárias às suas dentro do próprio Partido Social Cristão (PSC)
 
O secretário nacional do partido, membro da executiva e presidente do diretório em Minas, onde foi fundada a legenda cristã, Antonio Oliboni revelou que é a favor do casamento gay e que o PSC tem homossexuais assumidos em seus quadros no Rio, Bahia e Paraná. Diz ter "muitos amigos gays", mas frisou que pessoalmente é contra a adoção de crianças por casais gays. "A criança tem que ter a presença das figuras paterna e materna". O secretário afirmou ainda que se fosse deputado, votaria a favor da união homoafetiva.
 
As declarações, no entanto, não indicam que o PSC vai pressionar Feliciano, em respeito à ideologia pessoal do deputado. "Marco Feliciano é um bom rapaz e sua atuação como pastor tem sido confundida com sua atuação como político", comentou.
 
Perguntado sobre o fato de Feliciano ter dito em pregações ser o negro "amaldiçoado", Oliboni o defendeu com o argumento de que isto poderia ter sido "uma afirmação que ele fez num culto, talvez para explicar alguma mensagem específica a alguns de seus fiéis naquele momento".
 
Disse que, a exemplo de outros partidos, o PSC grava filmes para inserções permitidas por lei na televisão em rede nacional e que partido não vai fugir à polêmica da presença do deputado Feliciano na Comissão de Direitos Humanos.
 

Nova Zelândia legaliza o casamento gay


 
Publicado pelo G1
 
O Parlamento da Nova Zelândia aprovou nesta quarta-feira (17) a legalização do casamento entre casais do mesmo sexo, o que transforma o país no primeiro da região Ásia-Pacífico a reconhecer esse direito.
 
O projeto de lei apresentado pela legisladora trabalhista Louisa Wall foi aprovado com 77 votos a favor e 44 contra, após um complicado processo legislativo que começou em agosto do ano passado e incluiu três leituras, a última delas feita nesta quarta-feira, antes da votação final.
 
Quando a legislação entrar em vigor, em agosto deste ano, os casais de homossexuais e transexuais poderão contrair matrimônio assim como as uniões heterossexuais e aqueles que se casaram no exterior poderão solicitar o reconhecimento oficial da Nova Zelândia.
 

Nike pretende patrocinar próximo atleta de renome que assumir sua homossexualidade



Publicado pelo ParouTudo

Rick Welts, presidente do Golden State Warriors, time de basquete da NBA, afirmou ter ouvido de dirigentes da Nike que a empresa está doida para vincular o seu nome com atletas assumidamente homossexuais.
 
“Recebi a seguinte mensagem deles: se alguém pensa em se tornar o primeiro atleta gay a admitir isso dentro dos principais esportes americanos, a companhia o quer como nosso garoto-propaganda”, revelou ao site “Bloomberg”.
 
Com os direitos LGBT sendo abraçados cada vez mais pela população norte-americana (mais da metade apoia o casamento gay, por exemplo), grandes empresas estariam interessadas em vincularem seus nomes à causa e faturarem com isso.
 
“O jogador que fizer isso (admitir que é gay), eles (Nike) vão se sentir incrivelmente dispostos a apoiar, diante das oportunidades que serão postas na mesa, e não com aquelas que eventualmente serão retiradas”, disse o executivo.
 
 

domingo, 14 de abril de 2013

Lygia Fagundes Telles: "O século 22 será dos gays"


 
Publicado pelo ParouTudo
 
Prestes a completar 90 anos no próximo dia 19, Lygia Fagundes Telles, uma das maiores escritoras do Brasil, disse o que pensa sobre Daniela Mercury assumir sua homossexualidade.
 
“Sou super a favor de que o ser humano faça o que ele quiser, todo o mundo é livre, a vida é curta. E o século 22 vai ser o século dos gays, pode escrever isso aí”, afirmou Lygia ao jornal “O Globo”.
 
A autora do agraciado com o Prêmio Jabuti “As Meninas”, já tratou de lesbianidade em contos como “A Escolha” (1985) e no romance que virou duas vezes novela da Rede Globo, “Ciranda de Pedra” (1954).