sexta-feira, 30 de março de 2012

Meninos aliciados pela internet fogem de bullying e rejeição familiar




Visto no Fatima News
Dica de Irina Bacci (Pelo Facebook)

A exploração sexual de meninos no Brasil está relacionada com a homofobia (qualquer tipo de discriminação ou aversão aos homossexuais).

Segundo os especialistas, adolescentes homossexuais costumam ser vítimas fáceis das redes de aliciamento da internet, quando fogem da violência e do preconceito recebidos dentro da própria casa e na comunidade.
“Eles sofrem bullying na escola, rejeição de familiares e violência nas ruas, principalmente nas cidades do interior ou do Nordeste brasileiro, onde os padrões de comportamento são mais rígidos e tradicionais”, afirma o psicólogo Ricardo Castro, coordenador executivo do Instituto Papai, de Recife, em Pernambuco.
“Como abandonam muito cedo os estudos, ao serem rechaçados na escola, e sem nenhum apoio familiar, eles, no máximo, conseguem ser aceitos como cabeleireiros, mas geralmente acabam indo para as ruas, atraídos pelas promessas da internet”’, afirma o psicólogo Ricardo Castro, coordenador executivo do Instituto Papai.
O pesquisador cita a reportagem publicada, em fevereiro deste ano, no jornal O Globo, do Rio de Janeiro, que mostrou meninos explorados sexualmente por meio das redes de relacionamento da internet no Ceará, no Rio Grande do Norte e no Piauí, depois de passarem por modificações no corpo, colocando prótese e silicone para se tornarem femininos e serem comercializados nas ruas de São Paulo e em países da Europa.
Na capital paulista junto com travestis adultos eles começam a ser explorados sexualmente em pontos tradicionais de prostituição transexual: Indianópolis, Avenida Cruzeiro do Sul, na Zona Norte, e também na Avenida Industrial, no município de Santo André, no ABC paulista.
Os adolescentes precisam enviar uma foto por e-mail e, se passarem na avaliação da rede de aliciamento, têm a passagem paga e recebem inicialmente megahair e hormônios femininos e, com o tempo, também colocam silicone no peito.
Segundo Ricardo Castro, o aliciamento de meninos é um mercado que envolve muito dinheiro do qual faz parte uma forte rede internacional com traficantes, cafetinas, policiais, pousadas e hotéis.
Ele cita casos em São Paulo de taxistas que mostram folheto no porta-luvas oferecendo menores.
“Pedi informação de uma pizzaria um dia para um guarda e ele logo foi perguntando se não tinha interesse em uma casa de prostituição, se isso ocorre nas grandes capitais, imagina no resto do Brasil”.
Para o psicólogo Marcos Nascimento, pesquisador na área de gênero e sexualidade, com doutorado em saúde pública, fala-se muito mais no Brasil da exploração sexual com meninas, mas é preciso estudar e divulgar também o comércio sexual de meninos, especialmente dos adolescentes homossexuais e travestis.
“Eles são os que mais sofrem preconceito da sociedade, porque seu comportamento é visto como falta de caráter e safadeza”, diz.
Na opinião do especialista, os meninos não têm noção da perversidade deste mundo e acabam entrando pela ingenuidade da adolescência e falta de perspectivas.
“O virtual faz com que os meninos se soltem mais e fantasiem, ficando mais vulneráveis, porque aparentemente estão sendo aceitos neste mundo marginalizado”, diz.
O problema ocorre também, porque eles não têm uma rede de apoio local para procurar.
Na avaliação de Marcos Nascimento, as próprias Ongs e programas sociais de governo precisam ter um olhar menos preconceituoso e homofóbico, com políticas mais definidas.
“Precisamos estar mais atentos para os meninos que caem na vida da pior maneira possível, pensar programas que envolvam a sociedade como um todo e tragam mais perspectivas a eles para que se mantenham em seus locais de origem”’, afirma Marcos Nascimento.
O psicólogo sugere que mais trabalhos locais sejam realizados como esportes, lazer e cultura para que os adolescentes descubram outros caminhos.
Na avaliação do psicólogo Ricardo Castro, é preciso investir mais em pesquisas científicas na área especialmente sobre o tráfico de pessoas e a exploração sexual de meninos e transexuais.
“O assunto precisa ser debatido entre os profissionais de comunicação, saúde, educação e também entre os grupos de jovens e adolescentes.

Gays têm de mostrar fotos transando para se livrarem do Exército



Se muitos gays acham que não nasceram para o serviço militar, na Turquia, eles podem ser dispensados dessa chata obrigação. Mas o preço a ser pago é alto.


Reportagem da BBC Brasil mostra que homossexuais precisam convencer os médicos do Exército de que são gays.

“Me perguntaram quando tive relações sexuais anais, sexo oral e com quais tipos de brinquedos eu brincava quando criança’, relatou Ahmet, um jovem de 20 e poucos anos.

Para obter o “certificado rosa”, que garante a dispensa, lhe foi pedido que mostrasse uma foto sua vestido de mulher. “Recusei o pedido e fiz outra oferta. Uma foto minha beijando outro homem.”

Já outro homem, dispensado há mais de dez anos, revela que precisou mostrar uma foto sua fazendo sexo com outro homem e sendo passivo.

“E ainda é terrível. Porque alguém tem essas fotografias. Elas podem ser mostradas na minha vila, aos meus pais e parentes’, relata o rapaz à reportagem.

Cuba terá união homossexual permitida por lei



Fonte: Solidários
Cuba se prepara para definir os direitos de lésbicas, de gays, de bissexuais e de transexuais em seu território, segundo informou à imprensa a sexóloga Mariela Castro (foto), filha do presidente de Cuba, Raúl Castro. Essa é uma notícia que recebo com muita alegria. A Ilha de Fidel, caso sejam confirmadas as palavras de Mariela, surpreenderá o mundo positivamente e em matéria de Direitos Humanos.
Para Mariela Castro, a discriminação não combina com os interesses da Revolução Cubana, tanto por isso, será desenvolvido um trabalho que "demonstra a vontade política do governo cubano para enfrentar a homofobia como forma de discriminação, algo incoerente com o projeto emancipador da Revolução Cubana".
Sobre a possibilidade de os Estados Unidos criticarem a atitude do governo de Cuba na rede mundial de computadores pelo feito, segundo anunciou a sexóloga Mariela, considero pouco provável haja vista ter a Secretária de Estado Americano, Hillary Clinton, anunciado em Genebra, no mês de dezembro, por ocasião das comemorações do Dia Internacional dos Direitos Humanos, a criação de fundo para auxiliar países a descriminarem a homossexualidade dentre outras ações positivas anunciadas no mesmo pacote. Espero que, apesar dos entraves políticos e econômicos existentes entre Cuba e o EUA, este se posicione favoravelmente à humana e louvável atitude daquela. Seria a mais digna atitude de uma país que efetivamente entreou na briga contra a homofobia mundial.
Conforme Mariela, será encaminhada à Assembleia Nacional do Poder Popular um projeto de lei que reconhecerá a união livre entre pessoas do mesmo sexo. A modalidade de união denominada de livre deve ser semelhante ao que conhecemos por união estável, visto que no texto do projeto encaminhado ao Congresso não consta a palavra casamento. Isso já representa um gigantesco passo para os irmãos e irmãs lésbicas, gays, bissexuais e transexuais da Ilha de Fidel Castro. Com a decisão, se favorável, haverá mudanças no Código da Família de Cuba.
Mariela acredita que esse passo significa o primeiro na adoção do que ela mesma chamou de “política de não-discriminação”. Resta então esperarmos para ver o posicionamento do Partido Comunista que se reunirá em conferência no dia 28 de janeiro.
Cabe salientar que Mariela Castro dirige o Centro Nacional de Educação Sexual de Cuba e que sua luta em favor da aprovação de direitos aos homossexuais não é de hoje. Sua luta vem de longa data e tem ecoado por todos os continentes.
Em face do exposto, podemos afirmar que o mundo olhará diferente para Cuba a partir da concretude dessa decisão. Tratar seu povo com humanidade, com igualdade, com liberdade e respeitar a sua dignidade é o maior de todos os passos para o progresso em todos os aspectos. Estou de olho e deverei acompanhar o progresso desse feito histórico, não só para Cuba, mas para o mundo.

Assexuados são minoria incompreendida do momento



Visto na Folha
Por Juliana Cunha

Para o jornalista Millôr Fernandes, entre todas as taras sexuais não existe nenhuma mais estranha do que a abstinência. A pedagoga Elisabete Oliveira, que escreve sua tese de doutorado sobre assexualidade, não poderia estar mais de acordo: "As pessoas têm mais facilidade para entender as variações do desejo do que a falta dele".
A área de estudo de Oliveira é particularmente nova: há poucos trabalhos científicos sobre o tema no mundo, e a maioira deles apresenta a assexualidade como transtorno, segundo ela. "Até hoje foram escritos menos de 30 artigos que enxergam o desinteresse pelo sexo como opção".
Os próprios assexuais contribuíram para transferir seu comportamento do campo da patologia para o das escolhas. A partir dos anos 2000, eles passaram a se organizar em comunidades virtuais e a tentar se definir. Aos trancos e barrancos, chegaram à definição atual do que vem a ser um assexual: "É uma pessoa que sente pouco ou nenhum desejo por outras pessoas", explica a estudante colombiana Johanna Villamil, 26, representante da Aven (Asexual Visibility and Education Network) na América Latina.
Dentro da definição há espaço para quem sente repulsa ao sexo, namora sem transar, pratica masturbação e até transa sem interesse, no intuito de agradar o parceiro.
Com 40 mil membros, 2 mil na América Latina, a Aven é a maior organização do gênero e acha que poderia ser maior: "Pouca gente se identifica como assexual, o termo é desconhecido e parece pejorativo. Nossa intenção é sair do armário para que outros se reconciliem com a opção de não transar", diz Villamil.
No DSM (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders), catálogo de doenças mentais da associação americana de psiquiatria, assexualidade tem nome e sobrenome: é síndrome do desejo sexual hipoativo, considerada um desvio.
"Para o DSM ninguém é normal", relativiza Carmita Abdo, coordenadora do projeto de sexualidade do Hospital das Clínicas. A psiquiatra lembra que há mais diversidade entre quatro paredes do que fazem supor as revistas femininas: "Por vivermos numa sociedade hipersexualizada, não transar parece problema grave, mas ninguém deve ser medicado por não ter desejo, a não ser que isso gere sofrimento".
Deficiência hormonal, depressão, vaginismo, problemas de tireoide ou de ereção, menopausa, hipertensão e diabetes são alguns fatores que podem minar a vontade de sexo. É comum, no entanto, que pessoas saudáveis percam o desejo por um tempo: "Sexualidade não é uma linha eternamente ascendente. Para se considerar assexuada a pessoa precisa estar numa fase longa de falta de desejo sem motivo de saúde, acima de seis meses", diz Abdo.
A fase prolongada de F. Michele, 30, tem durado sua vida inteira. A funcionária pública baiana já tentou relacionamentos com homens e mulheres só para ter certeza de sua indiferença ao sexo: "Não me faz falta. Mantive relacionamentos quando me senti exigida, mas hoje sei que é contra minha natureza", diz.
Até os 28, Michele conta que levantava suspeitas ao pular Carnaval e frequentar shows e nunca ficar com alguém: "Beijei alguns homens, tive relacionamentos rápidos, sem sexo, mas ainda assim era estranho nunca me verem com alguém".
Quando se submeteu a uma cirurgia de redução de estômago, há cinco anos, a pressão para que namorasse cresceu: "Se você não sai com ninguém porque é gorda, tudo bem, mas ser magra e só é inaceitável", diz.
Para atender à demanda da família, a moça namorou um rapaz por seis meses. Não deu certo. Tentou um caso homossexual, fracassou: "Não gosto da sensação de ser tocada e o suor durante o sexo me incomodava muito, sentia nojo".
Hoje, Michele se diz apaziguada com sua opção: "Duas das minhas irmãs sabem que sou assexuada, falei. Para os outros, não preciso me expor tanto, mas não chego a esconder. Se alguém vem com conversa sobre namoro, deixo claro: não me interessa".
Para a psicóloga Blenda de Oliveira, todo mundo tem libido e é preciso investigar as causas antes de aceitar a assexualidade como saudável: "Há quem tenha baixa libido ou prefira canalizar essa energia para outras coisas. Mas é raro alguém que não tenha problemas com sua falta de desejo".
'Nem toda atração é sexual', diz militante
Aos 11, Marcelo C., 22, achou que os amigos haviam enlouquecido: "Do nada, todos passaram a se interessar por meninas, a falar no assunto, a inventar motivo para ficar perto delas. Eu continuava o mesmo de sempre", conta.
Aos 15, continuar o mesmo de sempre passou a ser um problema: "Já era o lanterninha da turma, o único que não havia beijado". Uma garota de outra escola, amiga da ficante de um amigo, se interessou por Marcelo: "Vai ver que era pena, ou ela era tipo gato, que sempre simpatiza com quem não gosta dele", brinca.
Para não fazer feio, ficou com a menina. Não gostou. Tentou outras oito garotas até completar 21. "A pressão agora era por sexo e isso eu não queria mesmo. Continuo virgem", conta.
Hoje Marcelo é estudante de economia no Matogrosso e assexual quase assumido. A mãe sabe, mas o pai, não. Os primos sabem, mas os irmãos, não. Marcelo acha que encontrou uma certa harmonia com sua vida sexual: "Já pensaram que eu era gay ou pervertido, do tipo que gosta de algo tão estranho que prefere não revelar, mas acho que lido bem com a questão hoje. Ainda sofro alguns constrangimentos, mas já não estou disposto a arrumar uma namorada só para constar", finaliza.
A designer colombiana Johanna Villamil, 26, enfrentou problemas parecidos até se descobrir assexual. "Foi lendo um livro sobre Andy Warhol que encontrei algumas opiniões dele sobre sexo e amor e me identifiquei. Vi que outras pessoas pensam como eu nessa questão", conta.
Johanna começou a ter relações sexuais na adolescência "porque é a coisa mais legal que pode acontecer quando se é jovem", mas logo percebeu que não entendia bem a "função do sexo": "Pelo que via ao meu redor, pude perceber que relações sexuais não faziam os relacionamentos seram melhores, mais longos ou estáveis, então, passei a me relacionar com as pessoas de modo diferente", conta.
Para Johanna, o que ela faz hoje é "explorar o tipo de relacionamento que existe entre o amor e a amizade". Na prática, isso significa que ela tem namorados, mas não costuma transar com eles: "Não existe apenas atração do tipo sexual. Existem inúmeros tipos de atração. Eu me relaciono com pessoas que têm cérebros 'sexy', jeitos 'sexy'", diz a moça, que hoje é representante da Aven (Asexual Visibility and Education Network) na América Latina.
'Assexuais são os novos gays', diz especialista em celibato
O novo movimento dos sem desejo é fruto das conquistas de outras minorias, diz Elizabeth Abbott, especialista em celibato da Universidade de Toronto, no Canadá.
"Esse é o tema do momento. Os assexuados são os novos gays. A exemplo dos homossexuais na década de 1970, eles são vistos como doentes e sofrem punições sociais por suas escolhas", diz.
Se os celibatários se reprimem em nome de uma causa, assexuados não têm impulso sexual: "Celibato é uma atitude 'santa' de controle dos instintos. Já assexualidade é vista como ausência de instintos, como se a pessoa não fosse um ser humano pleno", compara a historiadora.
Grupos de apoio a assexuados podem soar tão sem sentido quanto grupos dos que não curtem chocolate: não há violência contra assexuados nem barreiras para que façam o que querem -uma vez que eles não querem fazer nada.
Mas a categoria vê motivos para se unir: "Vivemos em uma sociedade que enaltece ideias românticas e vende sexo o tempo inteiro. A gente quer ser respeitado e não ser constrangido por não ter as mesmas motivações dos outros", diz o estudante Ricardo Oliveira, 21, do Paraná.
Alguns buscam as redes para lidar bem com o assédio de família e amigos, que tentam empurrar pretendentes.
Já os românticos procuram parceiros que aceitem uma relação sem sexo. Como o engenheiro gaúcho Ricardo, 25. Ele conta que, quando deu o primeiro beijo, aos 14, não sentiu nada:
"Estava apaixonado, tinha expectativas altas, mas nada aconteceu".
Hoje, assexual assumido para alguns amigos e familiares, Ricardo tem problemas para arrumar companhia. "Como acha que sua namorada ficaria se você falasse para ela: 'Gosto muito de ti, mas não sinto vontade alguma de sexo', estranho, não?".
Os militantes acham que assumir sua assexualidade fará outros se sentirem melhor com a falta de libido.
No Brasil, o site assexualidade.com.br, com um fórum anônimo e sala de bate-papo, atrai 70 visitas diárias. É mantido pelo estudante Júlio Neto, 21. "Assexualidade é algo ainda estranho para o brasileiro, por conta da nossa cultura, muito sensual", diz.
Dono de uma loja de informática em Pernambuco, ele diz não ter medo do julgamento social: "Sou o que sou, mas entendo quem não se expõe, é difícil ser apontado como esquisito".
Julio eventualmente beija garotas: "Não posso chamar o que faço de 'ficar'. É mais complicado, e a menina nunca entende como 'ficar'".

Gay morto por homofobia pode dar nome a lei pró-LGBT no Chile




Após 24 dias em coma, o chileno Daniel Zamudio morreu na noite de terça-feira 27. Em 03 de março, o jovem foi atacado por neonazistas e encontrado no centro de Santiago com ferimentos graves na cabeça e no rosto.


O Movimento de Integração e Liberação Homossexual (Movilh), principal ONG chilena arco-íris, organizou vigílias em frente ao hospital e elaborou uma petição para que a Lei Antidiscriminatória seja aprovada no Congresso do país e se chame Lei Zamudio.
Essa proposta – que pune quaisquer atos de discriminação por situação socioeconômica, orientação sexual ou diferenças de etnias – foi proposta em 2005 e derrotada várias vezes pelos deputados.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Gay TV bate um importante papo com a Dra. Maria Berenice Dias

Confira informações importantes da Dra. Maria Berenice Dias, advogada, que criou o termo homoafetivo, e abriu as portas do primeiro escritório no Brasil para o segmento. Aqui, na GayTv ela fala da criminalização da homofobia, dos Direitos adquiridos de união de homossexuais, das vantagens do casamento, adoção, registro dos filhos e da licença – natalidade.

Ela é conhecida como a “juíza dos afetos”, foi a primeira mulher a ingressar na magistratura gaúcha e a primeira desembargadora do tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. São 35 anos dedicados a carreira. Agora, Maria Berenice Dias, abriu as portas do primeiro escritório especializado em Direito Homoafetivo.
 
 
Visto na Gay Tv
 
 
 


 

Romances mediúnicos: a homossexualidade em livros psicografados





A doutrina espírita traz a premissa de que somos seres eternos em múltiplas vivências, reafirmando a fé na reencarnação. Livros supostamente ditados por espíritos tentam confirmar essa ideia em romances que procuram dar sentido aos diversos conflitos e sentimentos humanos. A homossexualidade, embora tratada com reticências por alguns espíritas, tem surgido com maior frequência nessas publicações, trazendo abordagens positivas e tranquilizadoras para quem percebe essa orientação sexual. Vejam alguns títulos já publicados no Brasil. 



Um Amor Diferente - Nossas Escolhas
De João Alberto Teodoro, pelo espírito Augusto Cesar Vanucci
Editora Mundo Maior Editora / 2012
Flávio e Guilherme se conhecem e, ao brotar um sentimento incomum entre eles, tudo leva a crer que são conhecidos de outras vidas. Depois de alguns acontecimentos, os dois passam a sofrer por suas escolhas. Por sentirem um amor diferente, o grande desafio será vencer as barreiras do preconceito. Por que as pessoas surgem em nossas vidas? Por que existem os preconceitos e as diferentes formas de amar? Eis as questões que o romance procura descrever.





Mais Forte do Que Nunca
De Eliana Machado Coelho, pelo espírito Schellida
Editora Lumen Editorial / 2011
Abner, um arquiteto bem resolvido, decide assumir sua homossexualidade e a relação com o companheiro Davi. Só não esperava que fosse encontrar contrariedades dentro da própria casa, principalmente por parte do pai, que o agride. Em meio a todos os conflitos, surge Janaína, mãe de Davi, que defende outra visão da vida. A aproximação das famílias provoca um novo pensar sobre a diversidade sexual. Todos percebem que a homossexualidade também é obra de Deus. 



Uma Outra História de Amor
De Flavio Lopes, pelo espírito Emanuel
Editora Vida & Consciência / 2011
O rebelde e imaturo Yuri sofre um grave acidente de carro e morre, deixando a família e seu grande amor, Marcelo, desamparados. Mas a tragédia é só o começo da história. Ao deixar o plano terrestre, Yuri ganha a chance de recomeçar. Na colônia astral Santa Rita, ele é orientado pela avó e por um guia, aprendendo a controlar a ansiedade e abandonar a rebeldia. Yuri também entende que sua orientação sexual nada mais foi do que a forma por ele escolhida para evoluir. 





Faz Parte do Meu Show
De Robson Pinheiro, pelo espírito Ângelo Inácio
Editora Casa dos Espíritos / 2010
A história do espírito de um famoso cantor de rock nacional logo após sua morte, depois de uma existência física com exageros sexuais, vícios e rebeldia. Embora o livro tenha levantado suspeitas sobre sua veracidade (considerando a referência musical que o próprio título sugere), a publicação traz uma abordagem diferenciada sobre o desejo bissexual, além de pontuar como invenções humanas os conceitos de diabo e inferno.




 
De Frente com a Verdade
De Monica de Castro, pelo espírito Leonel
Editora Vida & Consciência / 2010
Quando Luciana se foi, Marcela pensou que seria o fim da vida.  Após tentar suicídio, encontrou no médico que a salvou uma nova razão para viver. Temendo o preconceito, Marcela esconde a paixão vivida por Luciana. Presa aos desenganos, Marcela não compreende a obra da natureza que trabalha para restabelecer seu curso. Por mais que tente fugir, os rumos que a vida percorre sempre chegam ao mesmo ponto, de frente com a verdade.




A Última Chance
De Marcelo Cezar, pelo espírito Marco Aurélio
Editora Vida & Consciência / 2008
Alguns homossexuais seguem em busca de sua identidade, encontrando dois caminhos: ou lutamos do lado de nossa verdade interior ou pereceremos ajoelhados diante do preconceito. A história tem como cenário as transformações comportamentais provocadas pela ameaça da Aids, no Brasil, a partir, da década de 1980. Longe de ser um drama que trata da doença como uma fatalidade, a leveza da narrativa propõe a quebra de tabus.




O Preço de Ser Diferente
De Mônica de Castro, pelo espírito Leonel
Editora Vida & Consciência / 2004
Desde criança, Romero não se interessava por garotas. Seu pai o agredia e os garotos da escola zombavam da sua conduta. Sua história denuncia o preconceito, inclusive familiar, que muitas vezes impede um homossexual de ser feliz. Violentado por um desconhecido e expulso de casa, Romero descobre a homossexualidade da pior forma possível. Passa por situações difíceis, até descobrir o amor num jovem chamado Mozart. 




O Bem e o Mal
De Wanda A. Canutti, pelo espírito Eça de Queirós
Editora EME / 2003
Um adolescente, cujo pai tenta impor as características de masculinidade, acaba contrariando as suas expectativas e trazendo tendências afeminadas. De forma romanceada, a obra aborda a questão da homossexualidade sob a luz da Doutrina Espírita, constituindo-se num instrumento de análise para as pessoas que, de modo geral, nutrem preconceitos sobre as orientações sexuais que fogem do desejo entre homem e mulher.

Recife ganhará Conselho Municipal para a Cidadania LGBT


Por Rhayana Fernandes para o Leia Já

Um Conselho Municipal para a Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) será implantado na cidade do Recife. Com o intuito de preparar a cidade, a prefeitura, junto a Secretaria de Direitos Humanos e Segurança Cidadã, realiza um seminário que contará com uma comissão de três gestores e três representantes da sociedade civil, que vão apresentar os objetivos do conselho para o Estado de Pernambuco.
Junto a eles, a delegada do Orçamento Participativo LGBT e coordenadora do Fórum da área de Pernambuco, Íris de Fátima, a Presidenta da ONG Leões do Norte e professora, Manuela Alves, participarão do debate.
O evento vai acontecer nesta sexta-feira, às 14h, no Auditório Capiba do Centro Universitário Maurício de Nassau, localizado na Rua Fernando Lopes, n°778, bairro das Graças.

Renan revela que não é 1º gay a disputar mandato na PB



Por Felipe Silveira para o Portal Correio 
O pré-candidato pelo PSOL a prefeitura de João Pessoa e vice-presidente do Movimento do Espírito Lilás (MEL), Renan Palmeira, disse na manhã desta quarta-feira (28) que não é o primeiro pré-candidato gay a disputar uma prefeitura na Paraíba.


Segundo ele, a diferença é que os demais não tiveram coragem de assumir a homossexualidade e fizeram os mandatos 'dentro do armário'.

A entrevista foi dada a repórter Pollyana Sorrentino e veiculada no programa radiofônico Correio Debate, da rede Correio Sat.

De acordo com uma matéria publicada no Portal IG, João Pessoa será a primeira capital brasileira com um candidato a prefeito militante dos grupos de defesa Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Trangêneros (LGBT).

No domingo passado, o Psol oficializou a pré-candidatura do professor Renan Palmeira, homossexual, militante LGBT e integrante do Movimento Espírito Lilás.

Ele venceu a convenção interna do Psol e sua candidatura será oficializada em maio, durante a convenção do partido. Ele vai receber o apoio do deputado federal Jean Willys (Psol-RJ) durante a campanha. A intenção é que Willys apareça tanto em eventos do partido durante a campanha, quanto nas propagandas em rádio e TV.

Livro evangélico diz que gays têm plano para manipular a sociedade e erradicar a moral



A artilharia da ala evangélica do país joga pesado mesmo. A editora Central Gospel acaba de lançar um livro chamado "A Estratégia - o plano dos homossexuais para transformar a sociedade".

De acordo com a obra, os gays não querem apenas pedir tolerância, o fim da violência e a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo. O que eles querem é legitimar padrões de comportamento que são considerados uma abominação perante "a palavra de Deus e sua lei moral".
O livro é de autoria do reverendo Louis P. Sheldon, fundador e presidente da Coalizão dos valores tradicionais. Segundo a editora, a obra reúne 33 anos de estudos do reverendo sobre o caso. Abaixo você confere a descrição do livro.

"Por isso, a obra visa conscientizar os leitores sobre o que os homossexuais têm feito para manipular a opinião pública e sobrepor-se aos direitos dos demais cidadãos. Na primeira parte do livro, Sheldon oferece um olhar abrangente sobre o movimento gay e as dramáticas diferenças entre as afirmações fraudulentas dos homossexuais e a realidade moral de seu estilo de vida. Na segunda, o autor analisa como o lobby homossexual vem atacando os valores tradicionais nos tribunais, nos locais de trabalho e na escola. Por fim, a última parte de A Estratégia fala sobre como os cristãos podem posicionar-se em defesa do casamento heterossexual, da família e dos valores éticos e morais".

Se realmente tivéssemos todo esse poder, as coisas não estariam como estão.

quarta-feira, 28 de março de 2012

João Pessoa terá o primeiro candidato gay a prefeito do País



Renan Palmeira (Psol) terá como cabo eleitoral o deputado Jean Willys (Psol-RJ), principal defensor da causa LGBT no Congresso.


João Pessoa será a primeira capital brasileira com um candidato a prefeito militante dos grupos de defesa Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Trangêneros (LGBT). No domingo passado, o Psol oficializou a pré-candidatura do professor Renan Palmeira, homossexual, militante LGBT e integrante do Movimento Espírito Lilás.

Ele venceu a convenção interna do Psol e sua candidatura será oficializada em maio, durante a convenção do partido. Ele vai receber o apoio do deputado federal Jean Willys (Psol-RJ) durante a campanha. A intenção é que Willys apareça tanto em eventos do partido durante a campanha, quanto nas propagandas em rádio e TV.
 
O pré-candidato a prefeito de João Pessoa afirmou nesta terça-feira (27) que sua candidatura tem o intuito de despertar o debate não somente das questões relacionadas ao grupo LGBT, mas também provocar uma reflexão sobre as demais minorias brasileiras e os problemas urbanos de João Pessoa. “Nossa candidatura é emblemática porque é uma resposta ao preconceito”, disse Palmeira.

A expectativa é que Palmeira enfrente em João Pessoa o ex-prefeito de João Pessoa, João Maranhão (PMDB), o deputado federal Luciano Cartaxo (PT) e Estelizabel Bezerra (PSB). Mas Palmeira acredita que o maior adversário serão as elites conservadoras da Paraíba. “Existem políticos que já estão fazendo campanha contra nossa candidatura”, afirmou.

Segundo informações da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) 132 pessoas do movimento LGBT já são pré-candidatas para as eleições de 2012 em 22 estados. Um total de 20 partidos em todo o Brasil já conta com candidatos LGBT, entre eles até o PP, o PSC e o PSDC.

terça-feira, 27 de março de 2012

Primeira travesti a fazer doutorado no Brasil defende tese sobre discriminação


Por Daniel Aderaldo
Antes de se tornar supervisora regional de 26 escolas públicas e ingressar no doutorado em Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), Luma Andrade assinou o nome João por 30 anos, foi rejeitada pelos pais na infância, discriminada na escola e, mais tarde, no trabalho.
Na tese de quase 400 páginas que irá defender em três meses, a primeira travesti a cursar um doutorado no Brasil relata a discriminação sofrida por pessoas como ela na rede pública de ensino. Ela também aponta lacunas na formação dos professores.
Criança nos anos de 1970, no município de Morada Nova, a 170 quilômetros de Fortaleza, o único filho homem de um casal de agricultores, era João, mas já se sentia Luma. Em casa, escondia-se para evitar ser confrontada. Na escola, apanhava dos meninos por querer parecer uma menina. Em uma das vezes que foi espancada, aos nove anos, queixou-se com a professora e, ao invés de apoio, ouviu que tinha culpa por ser daquele jeito.
Mais tarde, já com cabelos longos e roupa feminina, sofria de segunda a sexta-feira na chamada dos alunos, ao ser tratada pelo nome de batismo. Não se reconhecia no uniforme masculino que era obrigada a usar. Evitava ao máximo usar o banheiro. Aturava em silêncio as piadas que os colegas insistiam em fazer. “Se a travesti não se sujeitar e resistir, acaba sucumbindo”, lamenta.
Luma se concentrou nos estudos e evitou os confrontos. "Tem momento que a gente quer desistir. Eu não ia ao banheiro urinar, porque eu queria usar o feminino, mas não podia. Então eu me continha e, às vezes, era insuportável”, relembra. Mas ela concluiu o ensino médio e, aos 18 anos, entrou na universidade. Quando se formou aos 22, já dava aulas e resolveu assumir a homossexualidade. Quando contou que tinha um namorado, foi expulsa de casa. 
Em 2003, já com o título de mestre, prestou concurso para lecionar biologia. Eram quatro vagas para uma escola estadual do município de Aracati, a 153 quilômetros de Fortaleza. Apenas ela passou. Contudo, o diretor da escola não a aceitou. Luma pediu a intervenção da Secretaria de Educação do Estado e conseguiu assumir o posto.
“Eu não era tida como um bom exemplo”. Durante o período de estágio probatório, tentaram sabotar sua permanência na escola. “Uma coordenadora denunciou que eu estava mostrando os seios para os alunos na aula”. Luma havia acabado de fazer o implante de proteses de silicone. “Eu já previa isso e passei a usar bata para me proteger, esconder. Eu tinha certeza que isso ia acontecer”.
Anos depois, Luma assumiu um cargo na Coordenadoria Regional de Desenvolvimento de Educação de Russas, justamente a região onde nasceu. Como supervisora das escolas estaduais de diversos municípios, passou a interceder em casos de agressões semelhantes ao que ela viveu quando era estudante.
“Uma diretora de escola fez uma lista de alunos que, para ela, eram homossexuais. E aí mandou chamar os pais, pedindo para que eles tomassem providências”. A providência, segundo ela, foi “muito surra”. “O primeiro que foi espancado me procurou”, lembra. Luma procurou a escola. Todos os gestores e professores passaram por uma capacitação para aprender como lidar com a sexualidade dos estudantes.
Um ano depois, em 2008, Luma se tornou a primeira travesti a ingressar em um doutorado no Brasil. Ela começou a pesquisar a situação de travestis que estudam na rede pública de ensino e constatou que o caso da diretora que levou um aluno a ser espancado pelos pais e todas as outras agressões sofridas por homossexuais tinham mesma a origem.
“Comecei o levantamento das travestis nas escolas públicas. Eu pedia para que os gestores informassem. Quando ia averiguar a existência real do travesti, os diretores diziam: ‘tem aquele ali, mas não é assumido’. Percebi que estavam falando de gays”, relata.
A partir desse contato, Luma trata em sua tese de que as travestis não podem esboçar reações a ataques homofóbicos para concluir os estudos.
Mas também sugere que os cursos de graduação em licenciatura formem profissionais mais preparados não apenas para tratar da homossexualidade no currículo escolar, mas também como lidar com as especificidades de cada pessoa e fazer da escola um lugar sem preconceitos.
“Cada pessoa tem uma forma de viver. Conforme ela se apresenta, vai se comunicar e interagir. O gay tem uma forma de interagir diferente de uma travesti ou de uma transexual. O não reconhecimento dessas singularidades provoca uma padronização. A ideia de que todo mundo é ‘veado’”.
A tese de Luma já passou por duas qualificações. Ela está em fase final, corrigindo alguns detalhes e vai defendê-la em julho, na UFC, em Fortaleza. 

Guia GLS do Festival de Teatro: 29 espetáculos abordando a temática gay no Festival de Curitiba 2012


Visto na Revista Lado A


Há 5 anos a Revista Lado A elabora um guia completo sobre a abordagem da temática homossexual no Festival de Teatro de Curitiba, este ano em sua 21ª edição. Entre os dias 27 de Março e 8 de Abril, a capital paranaense se transforma nano epicentro cultural do país, com 30 espetáculos na mostra de teatro principal, quase 400 peças na mostra Fringe, e outras tantas apresentações de dança, humor, circo, música, além de eventos de gastronomia e outras propostas em eventos paralelos.

Pela primeira vez, o festival tem uma mostra classificada como erótica, voltada ao público adulto. A seleção foi batizada de XXX, apesar de não ser bem divulgada, traz cinco espetáculos com forte homoerotismo. Assim também é EQUUS, espetáculo da mostra principal que traz o ator Leonardo Miggiorin no papel principal do garoto problemático que cegou seus cavalos e que aparece nu em cena boa parte da peça. O texto ficou conhecido do público por ter sido interpretado recentemente em Londres por Daniel Radcliffe, o ator que viveu o mago Harry Potter no cinema.

Outras duas peças na Mostra Oficial abordam a homossexualidade. Em O CASAMENTO, texto de Nelson Rodrigues que há 15 anos estreou no mesmo festival, “ a história de Dr. Sabino, um rico empresário, que descobre na véspera do casamento da filha que seu futuro genro é homossexual”. E LUIS ANTONIO – GABRIELA – que aborda a vida e drama de uma travesti que se tornou conhecida internacionalmente retratada pelo seu próprio irmão, o diretor Nelson Baskerville.



Na mostra Fringe, muitas comédias e personagens travestidos este ano, apontando que a abordagem da comunidade LGBT caiu no clichê, com exploração do gay como atrativo cômico das produções e não como personagem a ser apresentado de maneira natural ou positiva. Se rir de si mesmo é uma capacidade construtiva, a comum abordagem do homossexual por meio dos preconceitos ou estereótipos na mídia e nos palcos acaba compactuando com a manutenção da auto imagem e da imagem social dos homossexuais. Gay hilário dá público e isso é fato. Mas temos montagens interessantes, que aprofundam sim no universo LGBT e não são apenas mais um estereótipo na multidão.

Na dança, destaque para a apresentação de dança do grupo masculino de dança Jair Moraes, com a obra ECOS DE UMA CIVILIZAÇÃO. Em INTERSTÍCIO, com personagem inspirado no polêmico texto“O Despertar da Primavera”, do dramaturgo alemão Frank Wedekind, a sexualidade conflitante em jovens em plena época de repressão. Já A ÚLTIMA MELODIA traz os conflitos e sentimentos de um casal gay quando a relação chega ao fim. BICHA OCA é exatamente a antítese do homossexual popular, o personagem principal, um gay de meia idade e ranzinza comenta a atualidade e a liberdade conquistada, o novo modo de vida dos LGBTs com suas paradas e lut apor direitos iguais. 

Se você gosta de rir, assista uma das comédias e se jogue. São 11 comédias. Mas tem ainda 8 dramas, uma sátira, um musical, um espetáculo de dança, cinco peças com conteúdo erótico e dois espetáculos de humor em nossa seleção. Confira.



Veja as peças selecionadas no V Guia GLS Lado A do Festival de Teatro de Curitiba:




MOSTRA OFICIAL

EQUUS (1)
DRAMA
SESC da Esquina
01:30 min. R$ 50 ou R$ 25 
O clássico do teatro mundial que retrata as forças antagônicas do ser humano. O enredo traz a história do psiquiatra, Martin Dysart, que investiga os motivos que levaram ao jovem Alan Strung, filho único de um pai e uma mãe religiosa, a cegar seis cavalos. Nesta viagem, o psiquiatra acaba enfrentado seus próprios temores. Por meio da luta entre Dr. Dysart e Alan o espectador é levado a questionar o conceito de normalidade. 
03/04, 21h – 04/04, 21h



LUIS ANTONIO - GABRIELA (2)
DRAMA
SESC da Esquina
01:28 min. R$ 50 ou R$ 25 
Por meio de impressões recortadas, o espetáculo conta a história de um travesti que se tornou uma figura conhecida no exterior sob o codinome Gabriela. O irmão caçula que ele abusa sexualmente; a irmã mais velha que sai em sua busca; o pai que não o reconhecia como filho; amigos e colegas que sentem um misto de estranhamento e admiração por sua figura, e o olhar do próprio Luis Antonio, garoto que aos oito anos descobre a homossexualidade, constroem essa história que trata da busca por uma identidade.
01/04, 21h – 02/04, 21h

O CASAMENTO (3)
COMÉDIA
Guairão
01:40 min. R$ 50 ou R$ 25 
A peça estreou em 21 de março de 1997 na Ópera de Arame dentro da Mostra Oficial do Festival de Teatro de Curitiba. Em 2012, para celebrar o centenário de Nelson Rodrigues, Os Fodidos Privilegiados voltam com uma remontagem do texto, mantendo elenco original, para reestrear nacionalmente a peça no evento. O texto conta a história de Dr. Sabino, um rico empresário, que descobre na véspera do casamento da filha que seu futuro genro é homossexual.
30/03, 21h – 31/03, 21h

FRINGE

4ª PAREDE (4)
COMÉDIA DRAMÁTICA
Espaço Cult
R$ 6 ou R$ 3 
Espetáculo composto por três esquetes. Perdido em Curitiba, um nordestino tenta encontrar um meio de viver na cidade e depara-se com um travesti, enquanto um amor não correspondido tem desfecho inesperado e um pai conflita com seu filho nos becos do submundo.
28/03, 13h e 22h – 29/03, 16h – 30/03, 19h

AH... DAMAS DO BALACOBACO (5)
COMÉDIA
Teatro Lala Schneider – Sala 02 / Edson D’Avila
R$ 30 ou R$ 15 
Duas atrizes de muito sucesso no passado, sempre inimigas, estão prestes a fazer um espetáculo juntas. Trancadas no camarim, trocam farpas e relembram o que foram capazes de fazer para chegar onde estão. Seus amores, seus escândalos, seus casamentos frustrados, seus altos e baixos na carreira.
06/04, 23h59 – 07/04, 23h59

AS MULHERES DA RUA 23 (6)
COMÉDIA
Mini-Guaíra
60 min. R$ 24 ou R$ 12 
A história de duas amigas que se encontram às escondidas todos os dias, no mesmo horário e local, para trocar confidências e alguns fatos de suas vidas, como a infância, os amores, a religião, os preconceitos, os maridos e suas traições.
29/03, 18h – 30/03, 21h – 31/03, 12h – 01/04, 15h

AS QUARENTONAS (7)
COMÉDIA
Teatro Cultura
70 min. R$ 30 ou R$ 15 
Duas amigas quarentonas dividem a casa e as crises. Contradições, neuroses, devaneios e ambiguidades preenchem o palco e a vida das solteironas, que retratam, numa linguagem de comédia escrachada, picante e muito bem humorada, seus altos e baixos no amor e no sexo, sem poupar do ridículo.
05/04, 21h – 06/04,21h – 07/04, 21h – 08/04, 21h

BICHA OCA (8)
DRAMA
Teatro Cultura
50 min. R$ 14 ou R$ 7 
Seu Alceu - um homossexual velho e retrogrado - divaga suas memórias relembrando amores, casos e situações por qual passou. Nessa imersão no seu passado Alceu questiona o hábito dos homossexuais na atualidade e de forma acida questiona o movimento LGBT, Paradas Gays e a famigerada \"pegação\".
02/04, 22h – 03/04, 13h – 04/04, 16h

CALÍGULA, O IMPERADOR DO SEXO (9)
COMÉDIA
Teatro Lala Schneider – Sala 01
R$ 40 ou R$ 20 
Caio Calígula foi um dos mais tiranos imperadores de seu tempo. Tomado por uma doença mental desconhecida, foi levado a atos totalmente insanos como nomear seu cavalo ao senado e prostituir as esposas dos senadores para gerar mais impostos. A comédia traz o lado sarcástico e até mesmo infantil da personagem.
06/04, 23h59 - 07/04, 23h59



CARTAS PARA ALÉM DOS MUROS (10)
DRAMA
TEUNI - Teatro Experimental da UFPR
55 min. R$ 30 ou R$ 15 
Sete atores vivenciam cartas escritas pelo autor Caio Fernando Abreu, em textos que nos ajudam a compreender e atravessar melhor os tempos, os sonhos e as ansiedades de quem não abdica de reivindicar urgência pela felicidade, enquanto ainda há vida e lucidez. As palavras de cada carta são, por si, uma encenação própria.
05/04, 15h -  06/04, 18h – 07/04, 21h - 08/04, 12h



COMO A GENTE GOSTA
MUSICAL
Praça Osório
60 min. entrada franca
Rosalinda se disfarça de homem e foge da corte para a floresta onde encontra seu enamorado Orlando, fazendo-o imaginar que ela (travestida de homem) fosse de verdade sua amada. Lições de como curar a febre do amor, inspiradas na obra As you like it, de Shakespeare.
03/04, 16h – 04/04, 16h – 05/04, 18h – 06/04, 18h



CUIDADO! SEU PRÍNCIPE PODE SER UMA CINDERELA (11)
COMÉDIA
Teatro Reikrauss
R$ 30 ou R$ 15 
Vaidade masculina, metrossexualismo, corpo sarado, academia. Em meio a tantas novidades no mundo masculino de cuidado com a beleza, a peça traz dicas para que as mulheres consigam identificar os homens verdadeiros - e livra-se das cinderelas.
30/03, 23h59 -  31/03, 23h59 -  01/04 - 21h00, 07/04 - 12h



DE COMER AO QUE TEM FOME
DRAMA
Casa Hoffmann
R$ 10 ou R$ 5 
Elas esperam. Dor e prazer se misturam em um único momento. Redenção, entrega e esquecimento. Entre quatro paredes todo e qualquer julgamento externo não importa. Uma sexualidade livre, verdadeira, sincera, mediada e sensata. Perversão de conceitos.
02/04, 22h – 04/04 19h – 06/04, 19h

DRÏKA
SÁTIRA
Mini-Guaíra
50 min. R$ 20 ou R$ 10 
Sob ótica gay, a peça aponta detalhes do universo pessoal de três personagens em tempos distintos, por vezes complementares e intercalados: o natal passado, presente e futuro. As três épocas servem como “pano de fundo” para uma reflexão divertida sobre a história e os rumos da identidade gay.
01/04, 12h – 02/04, 15h – 03/04, 18h – 04/04, 21h

E SE MEUS PAIS SOUBESSEM? (12)
COMÉDIA
Correios - Aud. Carteiro Osvaldo Teixeira
60 min. R$ 12 ou R$ 6 
Conflito de um adolescente com sua identidade em formação. Com orientação claramente homossexual, o personagem sofre preconceito, abusos e violência física na escola, ao passo que não consegue se comunicar com os pais ou amigos. Em determinado momento ele é abordado pela própria consciência.
05/04, 13h – 06/04, 16h – 07/04, 19h – 08/04, 22h

INTERSTÍCIO (13)
DRAMA
Casa da Leitura Dario Vellozo
50 min. R$ 20 ou R$ 10 
A trajetória dos possíveis últimos minutos de quem toma a decisão mais difícil de todas. A sexualidade já não importa. Os conflitos internos a outra parte apartada e ao mesmo tempo dentro. Ele respira, Eu respiro... Onde o tempo não é mais que um lugar repleto de vagões cheios de algodão branco.
30/03,19h - 31/03, 21h00 - 07/04, 21h - 08/04, 20h

MACHO NÃO GANHA FLOR (14)
MONÓLOGO
Teatro João Luiz Fiani
R$ 30 ou R$ 15 
Comédia e drama em um espetáculo construído a partir da obra de Dalton Trevisan, maior contista vivo brasileiro. Onze cenas com dez personagens interpretados por Marino Jr. A maioria dos contos, retirados do livro homônimo, mistura temas contundentes como a violência e os relacionamentos homem/mulher.
05/04, 21h – 06/04, 21h

NAVALHA NA CARNE 
DRAMA
Centro Cultural Boqueirão
R$ 20 ou R$ 10 
Reinvenção da obra mais encenada de Plínio Marcos, que extrapola os limites da relação sado-masoquista existente entre a prostituta Neusa Sueli, Vado,o cafetão e Veludo, um homossexual que reside na pensão onde também habita o casal.
01/04, 20h – 02/04, 15h e 20h – 03/04, 15h

PTERODÁTILOS (15)
COMÉDIA DRAMÁTICA
SEEC - Auditório Brasílio Itiberê
entrada franca
A família de Artur, um presidente de banco, e Grace, uma dona de casa alcoólatra, é chacoalhada pelo retorno do filho mais velho (Todd), pelo iminente casamento da caçula Ema com o namorado transformado em empregada (Tom), pelo desemprego do pai e pela descoberta de ossos no subsolo da casa em que moram.
29/03, 18h – 30/03, 21h – 31/03, 18h – 01/04, 21h

SEXO VERBAL
COMÉDIA DRAMÁTICA
Teatro Cultura
80 min. R$ 10 ou R$ 5 
Uma ex-prostituta é a anfitriã de uma festa feita para o amor. Os desejos e frustrações pairam no ar, entre o pseudo modernismo de uma mulher romântica, a falsa moral e a religião esbarrando nos desejos de um bissexual, o conservadorismo de um homossexual, e num velho freguês a prostituta procura seu pai.
28/03, 19h – 29/03, 22h – 30/03, 13h – 31, 16h

ÚLTIMA MELODIA (17)
MONÓLOGO
Teatro Marina Machado - Aud. Marinão
50 min. R$ 20 ou R$ 10 
Cadeia de sentimentos que envolvem duas pessoas no término de um relacionamento homossexual conturbado. Num momento decisivo , precedido por uma cena de amor, verdades e mentiras vão sendo reveladas, sentimentos encobertos vão sendo colocados em xeque e a fragilidade da relação se torna cada vez mais exposta e insustentável.
05/04, 19h – 06/04, 22h – 07/04, 13h – 08/04, 16h

MOSTRA XXX

SATYROS’ SATYRICON - SUBURRA (19)
ERÓTICO
Espaço Cênico
00:60 min. R$ 40 ou R$ 20 
Os escravos do século XXI se reúnem, não falam sobre trabalho, colocam seus corpos em movimento e se preparam para a diversão. A felicidade é química? É visual? É sonora?
29/03, 23h59 – 30/03, 23h59 – 31/03, 23h59



SATYROS’ SATYRICON
ERÓTICO
Espaço Cênico
00:40 min. R$ 50 ou R$ 25 
O projeto parte dos fragmentos da novela romana de Petrônio (60 d.C.) que chegaram até nós, das pesquisas que os Satyros desenvolvem sobre o entorno geográfico da Praça Roosevelt, em especial com relação à prostituição masculina e ao universo da malandragem da região, e aos livros “Multidão” e “Império”, de Michael Hardt e Antonio Negri. O projeto não se limita a um espetáculo teatral convencional. Ele envolve 3 eventos distintos. Cada um dos eventos pode ser assistido independentemente do outro, sendo ações artísticas singulares.
29/03, 22h15 – 30/03, 22h15  – 31/03, 22h15



SATYRICON DELÍRIO (18)
ERÓTICO
Espaço Cênico
01:30 min. R$ 50 ou R$ 25 
Adaptação do romance clássico de Petrônio, escrito em Roma, há 2000 anos. Ascilto, Encolpo e Giton, três típicos malandros, têm uma relação amorosa triangular, às vezes romântica, às vezes puramente carnal. Houve quem os considerasse uma “profaníssima trindade homossexual”. Vivem aventuras numa Roma decadente, promíscua, caótica e determinada pelos deuses. Sob o signo da orgia, da embriaguez e da confusão de todos os apetites, o trio escancara uma sociedade que contém pouquíssima diferença da atual, principalmente no que diz respeito aos c ostumes, moral e ética. “Satyricon, de Petronio” já foi chamado de “um romance jovem de quase dois mil anos de idade”! Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Prefeitura Municipal de Curitiba – Fundação Cultural de Curitiba
06/04, 22h30 – 07/04, 22h30 – 08/04, 22h30



SATYROS’ SATYRICON - TRINCHA
ERÓTICO
Espaço Cênico
00:40 min. R$ 40 ou R$ 20 
Há uma multidão produtiva e organizada cercada de tecnologia por todos os lados. Cada indivíduo atua como receptor e multiplicador de conectividades, se interligando em um sistema complexo e funcional. Uma única pessoa – uma multidão de possibilidades, uma multidão de pessoas – infinitos recursos. O espectador é convidado a entrar neste universo de imagens e ações simultâneas, em um passeio estético pelo caos do novo milênio. Tudo em absoluta ordem.
29/03, 21h30 – 30/03, 21h30 e 31/03, 21h30



SATYRICON DELÍRIO
ERÓTICO
Espaço Cênico
01:30 min. R$ 50 ou R$ 25 
Adaptação do romance clássico de Petrônio, escrito em Roma, há 2000 anos. Ascilto, Encolpo e Giton, três típicos malandros, têm uma relação amorosa triangular, às vezes romântica, às vezes puramente carnal. Houve quem os considerasse uma “profaníssima trindade homossexual”. Vivem aventuras numa Roma decadente, promíscua, caótica e determinada pelos deuses. Sob o signo da orgia, da embriaguez e da confusão de todos os apetites, o trio escancara uma sociedade que contém pouquíssima diferença da atual, principalmente no que diz respeito aos c ostumes, moral e ética. “Satyricon, de Petronio” já foi chamado de “um romance jovem de quase dois mil anos de idade”! Lei Municipal de Incentivo à Cultura – Prefeitura Municipal de Curitiba – Fundação Cultural de Curitiba
06/04, 22h30 – 07/04, 22h30 – 08/04, 22h30



ATO DE COMUNHÃO (16)
ERÓTICO
Espaço Cênico
R$ 50 ou R$ 25 
Narra três momentos da vida de um homem: sua festa de aniversário de oito anos, o enterro da mãe em sua juventude e, já adulto, o encontro com alguém que conheceu pela internet. A sequência final é baseada em um caso verídico, ocorrido em 2001, na Alemanha, em que o homem praticou canibalismo em outro homem, com a permissão do mesmo. O autor constrói uma metáfora dos relacionamentos contemporâneos, em que o furtivo e o imediato prevalecem.
02/04, 22h30 – 03/04, 22h30

DANÇA
ECOS DE UMA CIVILIZAÇÃO (20)
OUTRO
Teatro José Maria Santos
R$ 10 ou R$ 5 
Obra coreográfica a partir de um estudo baseado na cultura negra que, mais que contar uma história, tem como objetivo comunicar através dos movimentos corpóreos encenados toda a determinação, a religiosidade, a lamentação e a força de um povo que continua vivo no corpo de cada um dos brasileiros.
01/04, 18h – 02/04, 21h

HUMOR
FALANDO A VERAS, COM MARCOS VERAS (RJ)
COMÉDIA STAND-UP
Curitiba Comedy Club
60 min. R$ 50 ou R$ 25 
Sucesso no programa “Zorra Total”, a criança Soluço e o mafioso gay Frescone, e agora também está com mais um personagem, chamado Ruan Santana, uma paródia ao cantor sertanejo Luan Santana. Imitações de artistas como Tim Maia, Daniel e João Bosco.
01/04, 22h

RISORAMA

A drag Nani People é atração das quatro últimas noites do Risorama que vai do dia 29/03 a 03/04 no Park Cultural e traz mais de 20 humoristas diferentes, cada noite vários deles se apresentam solo e custa de R$50 a R$35.

Para ver endereço dos locais das apresentações, mais informações e comprar online, clique aqui.